Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom), até o final de 2019 a falta de profissionais qualificados vai tornar ociosas 25 mil vagas do mercado de TI. Hoje, o setor já emprega mais de 845 mil brasileiros. E, até 2024, a previsão é de gerar mais 350 mil oportunidades.
Segundo especialistas, esses números mostram a valorização desses profissionais para contribuir com o progresso e inovação nas empresas.
A atuação de especialistas em TI vai desde o desenvolvimento de software e sistemas até a gestão de projetos, banco de dados, plataformas na nuvem e desenvolvimento de startups.
Quais as áreas em alta em TI
Como dissemos, o mercado de TI está aquecido. Outra característica importante é que, a partir da transformação digital e suas tecnologias disruptivas, a profissão vem passando por mudanças importantes no que diz respeito as atividades a serem desenvolvidas.
Nesse cenário, para conquistar um espaço dentro das organizações que vêm inovando seus processos, é importante conhecer as áreas que estão em alta no setor. Veja quais são elas:
Analista de Business Intelligence
O Analista de Business Intelligence, ou Analista de BI, é responsável pela coleta de dados que auxiliam na tomada de decisão.
Por meio de ferramentas de modelagem, os profissionais conseguem identificar falhas e oportunidades que podem ser aproveitadas para o crescimento.
Cientista de dados
Os cientistas de dados, também chamados de Data Scientist, são os profissionais que realizam a análise de dados com o objetivo de propor estratégias para as empresas.
Além disso, são responsáveis pela identificação e priorização dos problemas enfrentados por uma organização, ajudando a eleger as prioridades a serem resolvidas.
Segurança da informação
A segurança da informação está cada vez mais em alta. Isso porque, em 2020, entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, que poderá aplicar multas que chegam a R$50 milhões para empresas que descumprirem as regras.
Além disso, para garantir a continuidade da operação e evitar prejuízos pelo vazamento de informações, o mercado de TI tem desenvolvido soluções e estratégias que vão de encontro a crimes cibernéticos cada vez mais sofisticados.
Analista de mídias digitais
As redes sociais estão dominando o Brasil e o mundo. Segundo o relatório Digital in 2018: The Americas , 62% da população brasileira está nesses canais. Nessa realidade, o mercado de TI busca profissionais capacitados para gerenciar a conduzir a área. Os objetivos dos Analistas de mídias digitais são possibilitar que os canais da empresa atraiam e fidelizem clientes, promovam o relacionamento com fornecedores e vendas, entre outros .
Projeções do mercado de TI
De acordo com o IDC, o mercado TI deve ter um crescimento de 10,5% no Brasil em 2019. O número animador se dá em função dos processos de transformação digital, substituições e tecnologias e venda de equipamentos como celulares, tablets, computadores e outros.
Outro dado interessante divulgado pela consultoria é que os investimentos em inteligência artificial e machine learning voltados à segurança da informação no Brasil devem chegar a US$671 milhões.
Além disso, segmentos como os de nuvem pública no país devem crescer 35% anualmente e atingir US$6,5 bilhões até 2022, e de internet das coisas em todo o mundo, que deve chegar a US$1 trilhão nesse mesmo ano.
Profissionais mais escassos no setor
Um estudo do site de empregos Indeed, publicado em 2017, apontou 4 áreas do mercado de TI que estão difíceis de preencher. Em relação à vagas abertas há mais de 2 anos, foram as seguintes: engenheiro de software (50%), desenvolvedor full-stack (42%), arquiteto de software (42%) e desenvolvedor de software (39%).
Entre os motivos para isso estão as mudanças no mercado de TI. Ao contrário de alguns anos atrás, em que os profissionais eram aqueles que ficavam isolados em uma sala e resolviam problemas, hoje o que se espera são colaboradores dinâmicos.
Ou seja, que tenham conhecimento técnico e, ao mesmo tempo compreendam o setor e as mudanças que se fazem necessárias para o desenvolvimento das empresas.
Cooperativa de trabalho como parceira na contratação de mão de obra
Diante dos fatos citados, uma estratégia que pode contribuir para a contratação de profissionais realmente qualificados é por meio das cooperativas de trabalho.
Essas entidades têm o compromisso de promover a educação continuada aos cooperados, de modo com que tenham sucesso no mercado em que atuam.
Além disso, é possível reduzir até 60% dos custos com benefícios e impostos, e focar no core business de modo a otimizar constantemente os processos.
Ao contar com uma cooperativa, a empresa também fica isenta da seleção e contratação de profissionais, já que as entidades contam com mão de obra diversificada e podem encontrar os melhores perfis.
Como você viu, o mercado de TI só tende a crescer. Gostou do conteúdo? Acha que pode ser interessante para os seus conhecidos? Então compartilhe agora mesmo em suas redes sociais!
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