Recentemente o bitcoin passou a fazer um grande alvoroço no mercado investidor mundo a fora. Muitas pessoas estão embarcando nessa nova “onda” e investem grandes quantias baseando-se na premissa da valorização das criptomoedas e, consequentemente, nos lucros que serão obtidos com esse suposto aumento de valor.
Se parar para analisar o parágrafo anterior, nós utilizamos a palavras “caso” e “suposto”. Quer entender o motivo? Confira no post a seguir!
História do bitcoin
No mercado existem diversos tipos de criptomoedas, sendo as mais conhecidas: Bitcoin, Dash, Ethereum, Ripple e Monero. Hoje nós falaremos do bitcoin por ser a criptomoeda mais conhecida e utilizada.
O bitcoin foi apresentado ao mundo no ano de 2008 por Satoshi Sakamoto, sendo considerado a primeira moeda digitalizada do mundo. Por muito tempo a identidade real do criador era desconhecida e não se sabia se era apenas um indivíduo ou um grupo que atendia por esse pseudônimo.
Em maio de 2016, após anos de especulações, o cientista da computação e empresário Craig Wright, assumiu ser Satoshi Sakamoto, alegando ser “forçado” a fazer a revelação do seu pseudônimo para preservar familiares e pessoas próximas.
A proposta de criação dessa criptomoeda, abriu os caminhos para o ressurgimento do sistema bancário livre, quando bancos ou entidades financeiras não estão sujeitas a regulamentações específicas e possuem a liberdade para criar suas próprias moedas.
O que é bitcoin e como funciona?
Para facilitar o entendimento, o bitcoin é uma espécie de arquivo digital que possui valores monetários e funciona como uma espécie de moeda alternativa. É necessário ressaltar que essa criptomoeda não possui nenhum vínculo com entidades governamentais e bancos tradicionais.
O processo de obtenção da moeda ocorre através do mining (mineração) e somente pode ser realizado por computadores. As máquinas utilizadas devem possuir altíssimo desempenho e um hardware específico para fazer a mineração. É necessário lembrar que esses computadores e ficam ligados à energia elétrica dia e noite.
Muitas vezes é preciso também um sistema específico de refrigeração do ambiente para evitar o superaquecimento do computador. Caso isso ocorra, as peças podem ser danificadas e o prejuízo será imenso.
A mineração pode ser feita por qualquer pessoa e consiste na resolução de diversos problemas matemáticos e, o computador que conseguir resolver mais rápido, recebe um bloco de bitcoins.
Esse processo todo ocorre em uma plataforma chamada blockchain, um banco de dados descentralizado que gere todo o processo registro de transação das criptomoedas.
Atualmente existem cerca de 16,5 milhões de bitcoins em circulação e todos os dias são geradas em média 3 mil. A meta estipulada é que até o ano de 2140, tenham no mercado aproximadamente 21 milhões de unidades.
Os riscos da onda bitcoin
Como todo investimento financeiro, o bitcoin possui seus riscos e eles não estão nem perto de serem tangíveis. Por não possuir regulamentações como as demais moedas, os valores e o futuro são incertos.
Muitos críticos alegam que “a era bitcoin” muito provavelmente será uma bolha a ser estourada, assim como o estouro da bolha da internet e a crise do subprime em 2008. A rápida supervalorização e a falta de tangibilidade são os principais indicadores para essa teoria.
Já os especialistas mais abertos, alegam que essa aversão inicial é parecida com todas as inovações que quebraram os padrões do mercado. No entanto, a recomendação é que quem deseja investir em bitcoins, deve estar ciente de que o investimento pode proporcionar de duas a três vezes o valor investido, apenas 50% ou perca de 100% do valor.
O mundo das criptomoedas ainda é desconhecido e é necessário ter cautela ao entrar nele. Quem quiser começar a investir em bitcoins, precisa estar atento às variações do mercado. Aos demais resta esperar qual será o destino dessa novidade.
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