
Hoje em dia um dos assuntos mais recorrentes no meio digital é a criptografia. Apesar de ser comum, muitas pessoas ainda não sabem exatamente do que se trata e porque ela é tão necessária hoje em dia.
A palavra criptografia é de origem grega, derivada dos termos kryptós (escondido) e gráphein (escrita). Essa “escrita escondida” passou a ser utilizada por gregos, romanos e egípcios para transmitir informações confidenciais de modo que somente pudesse ser lida por aqueles que compreendessem os códigos escritos.
O primeiro registro de mensagem criptografada é datado aproximadamente em 1900 a.c., realizado por um escriba egípcio ao escrever hieróglifos de maneira desordenada em uma inscrição.
Dos primórdios até os dias atuais, a criptografia passou por um processo de constante evolução. Em 1918, o alemão Arthur Scherbius desenvolveu a máquina de criptografia “Enigma”, utilizada como forma de comunicação da marinha alemã até o ano de 1926.
No da Segunda Guerra Mundial, o exército alemão desenvolveu uma segunda versão da máquina “Enigma”, sendo nomeada como “Enigma G”. Essa invenção possuía o diferencial da troca mensal das chaves, para garantir a segurança das informações transmitidas.
Esse adicional de segurança, tornou as máquinas Enigmas as mais seguras da época, pois além de ser necessário possuir uma dessas máquinas para descriptografar a mensagem, era necessário também saber qual era a chave utilizada para descriptografar.
Hoje em dia a criptografia se tornou uma ferramenta de segurança necessária para a transmissão de informações online, a fim de preservar os dados os usuários e evitar o livre acesso a conteúdos sigilosos.
Como funciona a criptografia?
Conforme mencionado acima, a criptografia consiste no embaralhamento de informações, de modo que somente quem possuir a chave da codificação, possa ter acesso ao conteúdo.
Hoje em dia não estamos tão distantes da criptografia como imaginamos. Quando acessamos sites que utilizam a chave HTTPS, toda informação que estamos enviando e recebendo estão sendo criptografadas.
É através dessas chaves que ocorrem a criptografia. Atualmente, utilizamos chaves que possuem 128 bits. Isso equivale a 34,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000 (34 seguido por 36 zeros) combinações. É possível notar que esse tipo de chave é bem segura.
Se não houvesse esse tipo de ferramenta, os dados que compartilhamos poderiam ser acessados por qualquer pessoa que possuísse conhecimento nesses algoritmos, o que tornaria a internet um local inseguro.
A cada dia são desenvolvidas novas maneiras de criptografia, tornando cada vez mais difícil quebrar essas chaves. Hoje em dia já podemos contar com chaves de 256 bits. Isso para os parâmetros atuais é extremamente seguro.
Exemplos de criptografia
Existem dois tipos de criptografia utilizados na internet: simétrica e assimétrica. A criptografia simétrica ocorre quando uma única chave é compartilhada entre emissor e receptor.
Na criptografia assimétrica, são utilizadas duas chaves diferentes; uma pública e uma privada. Somente com a chave privada será possível decodificar a informação.
Um exemplo de criptografia simétrica é quando enviamos um e-mail ou uma mensagem através de um mensageiro. Nesse processo, é gerada uma chave compartilhada para que somente o emissor e o receptor possam ter acesso à informação.
Já na criptografia assimétrica, o exemplo se aplica em transações bancárias ou quando colocamos dados de cartão de crédito online, por exemplo.
Em um mundo cada vez mais digital, o cuidado com os dados deve ser redobrado e estar em constante aperfeiçoamento. Por isso é cada vez mais recomendado que as pessoas utilizem a opção de criptografar os dados quando for possível, assim poderá manter suas informações seguras.
Segurança na internet nunca é demais. Mas como estão seus cuidados com o seu aparelho celular? Confira como manter seu smartphone seguro.
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