
Para quem está pensando em apostar na área de Tecnologia da Informação uma boa notícia: enquanto a fila do desemprego só aumenta no Brasil, o setor de tecnologia vai muito bem, obrigada! Mas, nem por isso faltam desafios. Os recrutadores precisam driblar o déficit de mão de obra em tecnologia.
Segundo um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação, a quantidade de vagas disponíveis supera, e muito, a oferta de mão de obra qualificada.
A área é carente de profissionais formados e a previsão, segundo a Brasscom, é que até 2024, a demanda por esse tipo de profissional atinja 70 mil pessoas, enquanto o número de formados não ultrapasse 46 mil.
Como contratar mão de obra em tecnologia?
O mercado de tecnologia foi um dos primeiros setores a flexibilizar as formas de contratação, tanto por interesse dos profissionais que fugiam dos altos descontos de encargos e tributos quanto pelos objetivos de redução de custos das empresas.
Conheça os tipos de contratações mais praticados para contratação de mão de obra em tecnologia:
CLT: o regime CLT que oferece benefícios garantidos pela lei como férias remuneradas, 13º salário, aviso prévio, FGTS, licença maternidade, entre outros.
Mas é preciso considerar que o regime prevê alto custo para a empresa, o que significa um gasto de até 80% a mais do que o valor do salário nominal do empregado, por conta dos benefícios e encargos. Plano de saúde, odontológico e previdência privada podem ser parcialmente custeados pelo empregador.
Pessoa Jurídica (PJ): como não há vínculo de trabalho com o empregador, o modelo não garante benefícios ao empregado. Mesmo assim, é possível negociar alguns benefícios no momento da contratação como refeição, reembolsos.
Por outro lado, a maior vantagem do PJ é que os salários podem ser 70% maiores do que os salários das pessoas contratadas no regime CLT, já que há menos encargos para as empresas. Além disso, os horários de trabalho são mais flexíveis.
Cooperativa de Trabalho: por meio do modelo cooperativista, os membros se organizam para oferecer seus serviços profissionais para as empresas, como são sócio autônomos o modelo oferece melhores garantias para as empresas, além de redução de custos e também reúne uma série de vantagens para os profissionais. O modelo não oferece qualquer vínculo empregatício.
Os profissionais mais procurados
Analista de Cibersegurança: é o profissional que atua no time de segurança cibernética para evitar fraudes e manter informações em sigilo. É responsável pela análise de ataques e execução de ações de contenção.
Especialista em infraestrutura e redes: tem a função de garantir o funcionando dos softwares, sistemas, bancos de dados e toda a infraestrutura de redes de uma empresa.
Especialista em Cloud: reúne alternativas de arquitetura para infraestrutura de TI em nuvem. Para tanto, está atento a aspectos como conectividade, segurança, fluxo de dados e continuidade.
Líder em Ciência de Dados: seu objetivo é oferecer insights e informações para definição de estratégias de negócio para direcionamento das decisões das companhias.
Impacto da pandemia no setor
A pandemia do Coronavírus causou um impacto em todo o setor de tecnologia mundial que registrou uma queda entre 5% e 16% no faturamento esperado para o primeiro trimestre de 2020.
Mesmo assim, o cenário é otimista. A previsão é de uma pequena queda nos investimentos de Tecnologia da Informação, mas a expectativa segundo dados da Consultoria IDC Brasil, é que em 2021 a área volte a registrar números positivos para a América Latina com a retomada dos investimentos a partir do segundo trimestre de 2020.
O avanço do uso de plataformas digitais e big data e a criação de parques e cidades inteligentes, a adoção de robôs e de escritórios remotos devem alavancar essa retomada.
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